domingo, 20 de novembro de 2011

Destination Anywhere...

Boa noite a todos,

Como muitos aqui puderam perceber, já faz um bom tempo que não escrevo nada.

Este retorno foi marcado pela incrível noticia de que irei enfim, chegar ao fim do mundo. Na viagem mais do que aguardada para a cidade de Ushuaia, nos confins da nossa querida América do Sul.

Os amigos mais próximos sabem o quão desejada é esta cidade em meus planos mochileiros.

Com as passagens compradas e os albergues reservados, só resta agora acertar os últimos detalhes do roteiro que começa dia 01/01/2012 em Guarulhos e termina no dia 14/01/2012 em Buenos Aires.

Na medida do possível os relatos da viagem serão postados aqui neste blog, then, follow me!!!

Guarulhos

Ushuaia

EL Calafate

El Chaitén

Buenos Aires

Brésil sil sil






segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Eu tenho medo do medo que as pessoas têm...


Nas grandes cidades, via-se rodeado por pessoas de diversas raças, credos e lugares diferentes, mas mesmo assim sentia-se como um lobo, que vagava solitário em uma terra totalmente desconhecida, a síndrome da solidão era constante, talvez fosse, indiretamente, um certo medo de relacionar-se com as pessoas, vivia atrás de muros e barreiras imaginárias, criadas por ele mesmo e que pareciam dar-lhe segurança, tinha o mundo na palma de sua mão, no entanto, era prisioneiro de si mesmo, ou quem sabe do seu próprio medo.

A descrição mencionada acima pode facilmente encaixar-se a cada um de vocês, ou provavelmente lembrarão alguém que vocês conheçam ou um dia conheceram.
É incrível como as pessoas deixam se dominar por medos e incertezas, esquecendo assim de aproveitar as oportunidades que a vida, muitas vezes de uma forma sutil, lhes dá, e quando resolvem prestar atenção naquele pequeno universo que as rodeiam, pode ser tarde demais...

Os muros e as grades nem sempre oferecem proteção, mas sim a própria prisão...

No meu muro, a cada dia um tijolo vai ao chão, e vocês? Têm derrubado seus tijolos???

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

500 Dias com Ela


O filme tem tudo para ser uma comédia romântica, porém, não é uma história romântica por assim dizer. Não se trata de uma história de amor e sim uma história sobre o amor.
Um rapaz que achou ter encontrado a garota da vida dele, porém, para a infelicidade dele, ela não tinha encontrado o rapaz da vida dela.

Tom é um rapaz que usa camiseta do Joy Division e ouve compulsivamente Smith, Clash dentre outras coisas. Arquiteto por formação, porém trabalha criando frases para cartões de felicitações..Ah, ele acredita no amor.
Summer é uma garota desprendida de diversas coisas da vida, dentre elas a empatia (ou talvez medo) pelo amor e por este motivo jamais levava um relacionamento a sério, por mais que assim o fosse, ela preferia traduzir como uma relação casual. Ah, ela também gosta de Smiths.

Tom se apaixonou por Summer a primeira vista e ela conseguiu perceber que o som que saía dos fones de ouvido dele era Smiths.
Quando Summer beija Tom pela primeira vez, ele acredita sinceramente que encontrou sua metade, ou como diria Fabio Jr. A metade da laranja. Já Summer acredita que namoros são confusos e que as pessoas sempre acabam ferindo umas às outras.

500 dias com ela é uma bela teorização sobre a rotina desesperada que envolve duas pessoas em um relacionamento. Se você prestar atenção, perceberá o momento exato em que as coisas começam a dar errado na vida “conjugal” de Summer e Tom. Em determinado momento no café ela vira Sid Vicious e ele vira Nancy Spungen.
Não tem jeito, sabemos quando nos apaixonamos (mesmo que tentemos disfarçar), assim como sabemos quando tudo está indo pro buraco (embora tentemos adiar).

A Trilha sonora e um prato cheio para quem gosta de musica pop, contando com Smiths, The Clash, Pixies, Belle and Sebastian etc, sempre flertando com o pop britânico.


E a musica que não sai da Cabeça fica por conta de Smiths “There’s a Light that never goes out”.

“To die by your side is such a heavenly way to die”






quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Um Certo Quatro de Outubro

O dia Quatro de Outubro foi marcado ao longo da historia, por acontecimentos de suma importância em vários lugares do mundo e que viriam a ficar para sempre na historia da humanidade.

Por exemplo, ao quarto dia do mês de outubro do ano de 1980, a Bélgica conseguia se tornar independente da Holanda, já no ano de 1957 o Sputnik-1, primeiro satélite artificial da Terra era lançado ao espaço pela antiga União Soviética.

Voltando um pouco ao ano de 1970 o mundo do rock tinha uma de suas maiores baixas, a cantora Janis Joplin fora encontrada morta após uma overdose de Heroína. Porém, nem tudo era tristeza no mundo da música nesta data. O 04/10 do ano de 1961, o desconhecido Bob Dylan toca em um teatro pela primeira vez, sua estréia foi no carnagie Hall para uma platéia de mais ou menos 50 pessoas, todos eles eram amigos do cantor, que recebeu 20 dólares pela apresentação.

Em 1984, este dia viria a ser de muita alegria em dois diferentes lugares da face da Terra: Em Cuba, era inaugurado O Instituto de Filosofia de La Habana, e horas depois, mais precisamente às vinte e uma horas e quarenta e cinco minutos, na pacata cidade de Guarulhos, Dona Fátima dava luz a uma belíssima criança , que futuramente após algumas discussões conjugais acerca do nome (que por pouco não veio a ser Clarismundo), viria a se chamar Clayton, mais conhecido como “O Bom e Velho Clayton Rock”.

Hoje, vinte e cinco anos depois, ao invés de sentir-se mais velho, é tomado por um sentimento de vitalidade e alegria, cujos quais são provenientes e tornam-se cada vez mais forte graças à boa quantidade de sinceros amigos que juntou durante anos em cada curva desta Infinita Highway que chamamos de vida...

E a cada ano um novo horizonte é descoberto nesta Highway, fazendo com que cada quilômetro que já foi percorrido torne-se uma lembrança maravilhosa que para sempre estará presente no diário de bordo do bom e velho Clayton Rock.

Os anos se passaram enquanto eu Vivia

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Solidão??? Que nada...

Há cerca de um ano, tentaram prever o meu futuro e disseram que eu iria ter uma vida amarga e repleta de solidão e falsidade.
Por incrível que pareça, aconteceu exatamente tudo ao contrário do que a pessoa previu, desejou, ou seja lá o que for que tentou fazer.
Estou vivendo a melhor época do meu ano de 2009 e não tenho do que reclamar. Conheci pessoas maravilhosas e trouxe de volta outras tantas que sempre fizeram parte do Fantástico mundo do Clayton Rock, viajei por lugares que há tempos gostaria de conhecer além de tantos outros planos pela frente.

Como diria o bom e velho Cazuza, “viver é bom, nas curvas da estrada, solidão? Que nada...”

“Sempre por onde andei, dentro do meu coração havia sempre uma luz, uma esperança. Sempre por onde vou, não importa o que aconteça, eu nunca estou só”.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Hoje é seu dia...



A todo o momento o ciclo de um ano é completado nas coisas que fazemos. Seja um ano de namoro, seja um ano trabalhando no seu emprego, um ano que o seu time foi campeão e como não poderia deixar de ser, completamos mais um ano na historia da Highway que é a nossa vida.

O texto de hoje foi escrito em homenagem a uma pessoa que embora não faça um ano que a conheça, completa hoje mais um ano de vida.

Fernanda: Nome de origem germânica, cujo significado está baseado na inteligência e ousadia, é uma pessoa que cativa facilmente àqueles que a conhecem. Criatividade e honestidade são características marcantes em sua vida e quem a conhecer, terá certeza disso que estou falando.Uma anfitriã nata, sempre disposta a levar-lhe pra conhecer o que há de melhor quando o assunto é rock n’ roll.. aaah, o bom e velho rock N roll, sempre presente em sua vida, nas agitadas noites de Empório São Francisco e para ela, não existe distância quando a amizade está envolvida.

Fé, parabéns pelo seu dia! Esta é uma data bastante especial, pois ao encerrarmos mais um ciclo em nossas vidas, podemos parar e perceber quanta coisa boa foi vivida até hoje. Certamente também existiram os momentos ruins, mas estes serão usados como experiência para deixa-la cada vez mais forte nesta nova etapa da vida que está para começar.

Aproveite cada minuto, pois ao final de tudo, terá a certeza que valeu a pena, cada momento dispensado com pessoas que te fazem bem, cada risada, cada lagrima derramada, cada abraço, cada km percorrido. A vida é única e singular e a cada esquina nos deparamos com pessoas que, assim como você, possuem uma importância sem tamanho e contribuem para a formação de toda a estrutura de vida que existe dentro de nós.
Aproveite este seu dia e faça com que fique marcado para sempre nas suas melhores lembranças.


domingo, 23 de agosto de 2009

Tolice é viver a vida assim, sem aventuras...

“Socorro não estou sentindo nada!!” Já disse uma vez o sábio Arnaldo Antunes em uma de suas mais famosas canções. Mas se ele sentia que não estava sentindo nada, isso não queria dizer que de alguma forma ele sentia algo?
Às vezes nos encontramos em situações em que as coisas ao nosso redor parecem não fazer sentido algum e talvez isso faça com que sobre uma certa falta de sentimentos e a vida se torne um tanto sem sal.

O excesso de sensações (ou sentimentos) também pode ser desastroso quando nos esquecemos de dosar tais quantidades, (se é que isso pode ser mensurável a ponto de obtermos a “quantidade ideal” de sentimentos), porém nunca sabemos quando devemos parar ou aumentar a intensidade dessas sensações por algo, alguém ou por nós mesmos.

Provavelmente, muitos irão dizer que a melhor coisa a se fazer é deixar a vida nos levar e esperar para ver o final de camarote, mas, em contra partida haverão aqueles que dirão que se nem toda história tem um final feliz, porque não trabalhar para que o mesmo assim seja? Que possamos todos uma hora parar, olhar todo o making of e rir dos “erros de gravação”, corrigir aquele detalhezinho e trilhar o melhor roteiro de vida?
Certamente, seria fácil demais e a essência de tudo seria colocada em jogo, pois se soubéssemos o final, a graça acabaria.

Portanto, a falta de sentimentos existente em certos momentos de nossa vida, serve justamente para observarmos que falta algo para continuarmos a trilhar nossos caminhos, e devemos ir atrás dessas ausências para enfim entender que aquela pessoa que te ajudava a escrever o roteiro, quando saiu de cena, o fez por achar que já era hora de dirigir a si mesmo e chegar ao seu próprio final.

Mas toda boa história tem uma continuação que se preze e é nesta hora que os autores envolvidos precisam mais do que nunca se dedicar para que exista o “Gran Finalle...”.
Corta...