segunda-feira, 16 de novembro de 2009

500 Dias com Ela


O filme tem tudo para ser uma comédia romântica, porém, não é uma história romântica por assim dizer. Não se trata de uma história de amor e sim uma história sobre o amor.
Um rapaz que achou ter encontrado a garota da vida dele, porém, para a infelicidade dele, ela não tinha encontrado o rapaz da vida dela.

Tom é um rapaz que usa camiseta do Joy Division e ouve compulsivamente Smith, Clash dentre outras coisas. Arquiteto por formação, porém trabalha criando frases para cartões de felicitações..Ah, ele acredita no amor.
Summer é uma garota desprendida de diversas coisas da vida, dentre elas a empatia (ou talvez medo) pelo amor e por este motivo jamais levava um relacionamento a sério, por mais que assim o fosse, ela preferia traduzir como uma relação casual. Ah, ela também gosta de Smiths.

Tom se apaixonou por Summer a primeira vista e ela conseguiu perceber que o som que saía dos fones de ouvido dele era Smiths.
Quando Summer beija Tom pela primeira vez, ele acredita sinceramente que encontrou sua metade, ou como diria Fabio Jr. A metade da laranja. Já Summer acredita que namoros são confusos e que as pessoas sempre acabam ferindo umas às outras.

500 dias com ela é uma bela teorização sobre a rotina desesperada que envolve duas pessoas em um relacionamento. Se você prestar atenção, perceberá o momento exato em que as coisas começam a dar errado na vida “conjugal” de Summer e Tom. Em determinado momento no café ela vira Sid Vicious e ele vira Nancy Spungen.
Não tem jeito, sabemos quando nos apaixonamos (mesmo que tentemos disfarçar), assim como sabemos quando tudo está indo pro buraco (embora tentemos adiar).

A Trilha sonora e um prato cheio para quem gosta de musica pop, contando com Smiths, The Clash, Pixies, Belle and Sebastian etc, sempre flertando com o pop britânico.


E a musica que não sai da Cabeça fica por conta de Smiths “There’s a Light that never goes out”.

“To die by your side is such a heavenly way to die”






Um comentário:

  1. Engraçado: Se o amor é o encontro das duas metades de uma laranja, a metafora serve também para mostrar como ele é ácido! Às vezes eu coloco açucar na minha metade para ficar mais doce... há quem goste de limão com sal (ECA!).

    Me parece tão bom ser metade de algo, não querer ganhar, querer chegar junto, 1 a 1, empate!

    O que vcs preferem: ser 1 ou ser metade de 2?

    ResponderExcluir