A má Constância da vida nos coloca muitas vezes diante de situações desafiadoras para sabermos o quão nossos pés estão firmes no chão. A partir daí pode-se perceber que a “certeza” é algo que talvez não exista, caso contrário, jamais seríamos pegos “desprevenido” em tais situações citadas acima.
Às vezes em uma fração de segundos, podemos ver passar diante de nossos olhos tudo aquilo na qual um dia nos entregamos por inteiro, vivendo cada segundo sem pensar em mais nada e quando abrimos o olho novamente percebemos que estamos de volta à vida real. O Castelo dos destinos que se cruzam no tempo, parece então desmoronar diante de você e a única coisa que lhe sobra são escombros, mas em meio a tudo isso sempre existe aquele momento em que conseguimos olhar para trás e rever tudo com mais calma, saber recolocar cada coisa em seu lugar, precisando muitas vezes daquele velho empurrãozinho amigo sempre presente. Certa vez ouvi que todos somos formados por diversos personagens que, com o passar do tempo, vão surgindo de dentro de nós, em diferentes etapas da vida, e em uma dessas etapas aprendemos que, da mesma forma como nascem, esses personagens podem também desaparecer, muitas vezes como uma estrela, que minutos antes de se apagar, mostra o seu brilho mais intenso, caindo em seguida na imensidão do universo, dando lugar para novos astros.
E assim tem sido a vida, uma hora você nasce, cresce, volta a ser criança e a partir do momento em que se apaga, ou em que o pano cai, é hora de juntar as coisas, fechar os olhos e se jogar em mais um mergulho...
E agora a beleza da contradição (também precisamos ser contra a capa)...
Às vezes em uma fração de segundos, podemos ver passar diante de nossos olhos tudo aquilo na qual um dia nos entregamos por inteiro, vivendo cada segundo sem pensar em mais nada e quando abrimos o olho novamente percebemos que estamos de volta à vida real. O Castelo dos destinos que se cruzam no tempo, parece então desmoronar diante de você e a única coisa que lhe sobra são escombros, mas em meio a tudo isso sempre existe aquele momento em que conseguimos olhar para trás e rever tudo com mais calma, saber recolocar cada coisa em seu lugar, precisando muitas vezes daquele velho empurrãozinho amigo sempre presente. Certa vez ouvi que todos somos formados por diversos personagens que, com o passar do tempo, vão surgindo de dentro de nós, em diferentes etapas da vida, e em uma dessas etapas aprendemos que, da mesma forma como nascem, esses personagens podem também desaparecer, muitas vezes como uma estrela, que minutos antes de se apagar, mostra o seu brilho mais intenso, caindo em seguida na imensidão do universo, dando lugar para novos astros.
E assim tem sido a vida, uma hora você nasce, cresce, volta a ser criança e a partir do momento em que se apaga, ou em que o pano cai, é hora de juntar as coisas, fechar os olhos e se jogar em mais um mergulho...
E agora a beleza da contradição (também precisamos ser contra a capa)...
Não é Sempre (Humberto Gessinger)
Às vezes parece que eu não tenho medo
Às vezes parece que eu não tenho medo
Às vezes parece que eu não tenho dúvidas
Às vezes parece que eu não tenho nenhuma razão pra chorar.
Às vezes parece que eu tenho muito medo
Às vezes parece que eu tenho muito medo
Às vezes parece que eu só tenho dúvidas
Às vezes parece que eu não tenho, nenhuma chance de escapar...
Acontece que eu não nasci ontem
Acontece que eu não nasci ontem
(Até hoje sempre escapei com vida)
Pra quem duvida de tudo que eu faço
Eu faço questão de provar:
"Olhe pra mim.. enquanto... desapareço no ar”.
Não queira estar no meu lugar
"Olhe pra mim.. enquanto... desapareço no ar”.
Não queira estar no meu lugar
Não queira estar em lugar nenhum
Às vezes de bem com a vida, às vezes de mau humor
Às vezes sem saída, às vezes seja onde for
Não é sempre, não é sempre
Como tudo na vida... nunca é sempre
Aqui onde ninguém nos vê; ali, no rádio, na tv
Aqui onde ninguém nos vê; ali, no rádio, na tv
A gente vive assim: sabendo de tudo sem saber porque
Eu só 'tô começando e já cheguei ao fim
A gente vive assim:
sempre acabando o que não tem fim.
FIM!
* Ao homem só, seja ele quem for e onde estiver...pois sabe viver com sua própria circunstância
A vida em suas diferentes perspectivas, tbm acho que temos pessoas diferentes dentro de nós e escolhemos o apropriado de acordo com a situação, cada dia que nasce deeria ser como um nascimento nosso, com novas perspectivas e aproveitar tudo realmente= )
ResponderExcluirbom texto
é... qdo vc tudo desmorona e vc se vê com os tijolinhos do castelo na mão, pronto pra reconstruir tudo! =)
ResponderExcluirBjooo
e o teatro a vida tem q continuar...o q seriamos sem as lembrancas dramaticas, sem as comedis de humor negro, sem a trilha sonora de nossas vidas... lindo texto! linda poesia! bjk
ResponderExcluirown, citando Anitelli.
ResponderExcluirachei fofo.
opaaa meu caro!! não conhecia este espaço aqui... vou adicionar lá no meu... =)
ResponderExcluirpassarei sempre... adorei as palavras!
bjo enorme.
Grande amigo.. é verdade!! Existem diversos personagens dentro de nós, e escolhemos o mais apropriado para cada situação desafiadora da vida. Mas em cada um deles, existe algo intrínseco em todos... a essência do nosso ser.. o DNA de nossa alma. Seja qual for o personagem da vez, seja qual for a situação, ele está lá presente. E é isso o que nos diferencia de todos os outros, do todos os demais... somo pura alma, emoção e coração!!!!!!!!!
ResponderExcluirAdorei o texto!!!!
Bjo meu amigo!!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPersonagem na escola, no trabalho, na familia, no amor, entre amigos, existem até os mais íntimos que usamos entre quatro paredes.....
ResponderExcluirUm pra cada ocasião! E quem escolhe o roteiro somos nós!
grande texto!!
beijão
O PRA SEMPRE NUNCA ACABA...
ResponderExcluirSempre e nunca são palavras que uso com cautela no meu vocábulário. A vida reserva surpresas inimagináveis e por quê não considerar uma surpresa quando o castelo desmorona? É o remeço, é a esperança que se renova, é a vida que esbofeteia e mostra que nada é pra sempre e que o nunca acontece justamente com você, comigo, com a minha filha.
ResponderExcluirA dor é sair dos escombros e abraçar a esperança do seguir. Depois que esse movimento é dado (ao meu ver, o mais duro), tudo retoma seu ritmo normal apenas adaptado a outras efêmeras circunstâncias dentro de bolhas momentâneas que aguardam apenas que o sempre e o nunca as estoure espalhando o sabão no ar.
e a única certeza q temos é q nada é certo
ResponderExcluirSomos personagens no teatro dessa vida, mudamos conforme circunstâncias e situações do dia a dia que só nos faz crescer e amadurecer.
ResponderExcluirAcredito que não estamos nessa vida por acaso, mas com propósitos e missões, independente do personagem que nos move e nos motiva.
Porém "nunca" sabemos o que vem pela frente, mas estamos "sempre" prontos para seguir...
Um grande beijo, adoro muito vc.
"Nunca" te esqueço... pois estás "sempre" em meu coração, amigo querido.
A música se encaixou perfeitamente ao texto! ficou muito bom...
ResponderExcluirAbraço!
Cai o rei de espadas, cai o rei de ouro... surgem os "ás" de espadas e outras mascarás de outros naipes. Afinal, sonhos que podemos ter! digo, somos quem podemos ser!
ResponderExcluirAcho que entendi do texto a angustia de estar na tenue fronteira da mudança para o recomeço ou novo começo, enfim. Será necessário um rito de passagem? acho que não! Deve ser uma situação quase corriqueira "só a mudança é permanente".
Quanto ao empurrãozinho lembrei de uma frase do físico Mario Schenberg: "Jovens, não tenham medo de levar porradas pois são elas que nos empurram pra frente". Para mim essa é uma nova interpretação para o termo Friendly fire!
Valeu Clayton! Continue inspirado!!
Querido, concordo e admiro o seu texto!
ResponderExcluirEsses personagens que sempre aparecem e essas incertezas que surgem trazendo um recomeço, vou resumir em dois trechos:
"... das pessoas devia bastar saber como se chamam,
e levarmos o resto da vida para saber quem são, se de fato um dia o saberemos,
pois ser não é ter sido,
ter sido não é será"
"A pessoa saudável é aquela que vive sua originalidade,
se auto regulando e buscando sua unicidade.
Essa seria a finalidade biológica de cada vida.
Toda vez que alguém não consegue expressar sua originalidade, a nossa espécie e o eco-sistema em que vivemos perdem uma contribuição ao seu desenvolvimento, tornando-se, então, essa vida uma experiência inútil.''
Constante busca pela nossa originalidade e para entender, enfim, a nossa essência!
:)
"E que fique muito mal explicado.Não faço força para ser entendido.Quem faz sentido é soldado." (MQ)
ResponderExcluirbjos bom e velho Clayton Rock
Eliane